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Turismo de Portugal vai aumentar em 20% apoio às entidades regionais

As Berlengas são um arquipélago composto por ilhas graníticas que se localiza a 15 km da costa oeste de Peniche. O arquipélago é composto por 3 ilhéus: Berlenga Grande, Estelas e Farilhões-Forcados. Foto Turismo Centro

A Turismo de Portugal vai aumentar em 20% o apoio que é atribuído às entidades regionais de turismo, afirmou hoje, em Coimbra, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

 

“Foi uma decisão que já tomei e que dei nota ao presidente da Turismo de Portugal para que haja um reforço de 20% naquilo que é o apoio da Turismo de Portugal às entidades regionais de turismo”, disse Nuno Fazenda, que discursava em Coimbra, na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Turismo do Centro de Portugal, que passa a ser presidida por Raul Almeida.

 

Segundo o membro do Governo, “é importante dar mais voz, mais força e mais recursos às regiões”, reconhecendo que se pode ir “mais além” no financiamento das entidades regionais.

 

O secretário de Estado do Turismo respondia a Raul Almeida, que no discurso de tomada de posse, defendeu uma atualização orçamental das entidades regionais.

 

Nuno Fazenda considerou que “as regiões têm um papel fundamental no turismo”, assumindo um “papel importante na afirmação dos seus territórios”.

 

Durante o seu discurso, o governante notou que o turismo continua a alcançar “resultados históricos” no país, dando nota de que o primeiro semestre de 2023 foi “o melhor semestre de sempre da história do turismo”, crescendo quer em dormidas quer nas receitas turísticas.

 

No entanto, notou que há alguns problemas, nomeadamente a falta de mão-de-obra no setor.

 

“Temos de atuar em diferentes dimensões para atrair talento para o setor do turismo e no que diz respeito às qualificações”, notou, considerando que é necessário aumentar o salário médio no setor, que continua abaixo da média da economia nacional.

 

Para o secretário de Estado, “tem de haver mais esforço para progredir nesse sentido”, apontando também para a captação de mão-de-obra estrangeira para resolver esse problema.

 

Turismo Centro

 

O novo presidente da Turismo do Centro afirmou que irá fazer “uma aposta forte na captação e retenção de recursos humanos” no setor, assim como na sua capacitação.

 

“Vamos focar a nossa atenção na escassez de trabalhadores, com uma aposta forte na captação e retenção de recursos humanos, mas também na sua capacitação”, disse Raul Almeida, em Coimbra.

 

O novo presidente daquela entidade regional disse pretender colaborar com as diversas associações profissionais do setor, de forma a resolver a falta de mão-de-obra no setor.

 

A sua direção irá também procurar consolidar a marca Turismo Centro e os seus produtos âncoras e promover uma relação mais estreita entre entidade regional e operadores públicos e privados.

 

Uma aposta contínua na qualificação da oferta, um ambicioso programa de promoção do destino e o desígnio da região como um destino sustentável, acessível e inteligente são outros dos objetivos para o mandato que agora inicia, elencou Raul Almeida.

 

No decorrer do discurso, o novo presidente da Turismo do Centro de Portugal afirmou que irá também avançar com a criação de um conselho estratégico, que terá uma função consultiva sobre as estratégias de fundo da entidade.

 

O conselho irá reunir as oito comunidades intermunicipais que compõem a região, as três universidades e seis politécnicos presentes no território, bem como representantes do setor privado e associações.

 

O presidente cessante da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, destacou na quinta-feira a consolidação da marca “Centro de Portugal” como um dos legados dos seus mandatos.

 

“Tem sido, quer público, quer em muitos fóruns reconhecido, aquilo que foi o trabalho que fizemos de construção e consolidação da marca ‘Centro de Portugal’. (…) Foi, essencialmente, um trabalho de sermos capazes de agregar”, afirmou à agência Lusa Pedro Machado, adiantando que foi possível construir uma marca somando os ativos da região, “nunca dividindo, nunca diminuindo” as submarcas.

 

“A marca ‘Centro de Portugal’ é um agregador. Ela tira partido desta diversidade”, declarou, exemplificando com a serra da Estrela, as regiões de Aveiro, Coimbra, Viseu-Lafões, Leiria, Fátima, Oeste, Beira Baixa ou Beira Interior, e admitindo que “talvez tenha sido esse o maior sucesso”, disse ele que entrou no cargo em 2006, reeleito em 2008, 2013 e 2018, e estava impedido de nova candidatura devido à limitação de mandatos.

Fonte: Mundo Lusíada

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