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Rede de centros de apoio a migrantes já fez cerca de sete milhões de atendimentos

Foto Politécnico da Guarda

Os centros locais de atendimento de apoio a migrantes já realizaram cerca de sete milhões de atendimentos, numa rede que está a completar 20 anos de existência.

 

A secretária portuguesa da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues, disse hoje na Guarda que este número dá nota da importância deste tipo de resposta de uma rede constituída por 155 Centros Locais de Apoio a Migrantes (CLAIM).

 

A governante, que inaugurou no Instituto Politécnico da Guarda (IPG) o 8.º CLAIM instalado em instituições de ensino superior, evidenciou a abordagem pioneira que é feita através destes centros marcada pela proximidade.

 

“A integração trabalha-se a nível local. Não são os que estão em Lisboa ou no Algarve que vão dizer como se faz a integração”, sustentou.

 

Isabel Almeida Rodrigues reconheceu que já há um nível de cobertura muito interessante, mas admitiu que a rede possa continuar a crescer face aos desafios que muitos territórios enfrentam.

 

A secretária de Estado destacou o nicho de apoio prestado aos estudantes estrangeiros através dos centros instalados nos politécnicos e universidades por ser muito facilitador ter no mesmo espaço físico da instituição que frequenta este serviço que vai fazer a ponte com todos os outros serviços públicos com que esse estudante precisará de se relacionar.

 

Isabel Almeida Rodrigues considerou o IPG um parceiro de excelência e lembrou que no ano letivo 2022/2023 frequentavam a instituição 876 alunos estrangeiros de 30 nacionalidades.

 

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, evidenciou que a instituição todos os anos enfrenta problemas para ajudar os estudantes internacionais.

 

“Precisamente essa consciência e experiência adquirida de anos e anos de apoio a estudantes estrangeiros maioritariamente na lusofonia que nos qualificou para fazer parceria com o alto comissariado para as migrações e criar a estrutura que hoje inauguramos”, sustentou Joaquim Brigas.

 

O dirigente realçou que o primeiro e um dos mais importantes apoios é o da regulação documental.

 

“É uma situação que fragiliza os migrantes e que os prejudica em todos os domínios”.

 

Na região da Guarda, este centro será mais um bastião no combate à não regularização, assegurou.

 

A instalação do CLAIM do IPG resulta de um protocolo celebrado com o Alto Comissariado para as Migrações.

 

O IPG cedeu as instalações e disponibilizou duas técnicas que irão garantir o funcionamento do serviço.

Fonte: Mundo Lusíada

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