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Economia portuguesa cresce 1,5% no segundo trimestre

A economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre do ano, em termos homólogos, e 0,1% em cadeia, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

“O Produto Interno Bruto (PIB), em volume, registrou uma variação homóloga de 1,5% no 2.º trimestre de 2024, taxa idêntica à verificada no trimestre precedente”, indica o INE, confirmando a estimativa rápida divulgada no final de julho.

 

A variação em cadeia também não sofreu revisões: “comparando com o 1.º trimestre de 2024, o PIB aumentou 0,1% em volume (0,8% no trimestre anterior)”.

 

Inflação

 

A taxa de inflação homóloga abrandou para 1,9% em agosto, menos 0,6 pontos percentuais do que em julho, segundo a estimativa rápida do INE.

 

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 1,9% em agosto de 2024, taxa inferior em 0,6 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, lê-se no destaque do gabinete de estatística nacional.

 

A inflação em Portugal voltou assim a ficar abaixo dos 2%, o que já não acontecia desde dezembro de 2023.

 

Já o indicador de inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis, como produtos alimentares não transformados e energéticos, “terá registado uma variação de 2,4% (taxa igual à do mês precedente)”.

 

Desemprego

 

A taxa de desemprego recuou para 6,2% em julho, 0,2 pontos percentuais abaixo da de junho e igual à do mesmo mês de 2023, segundo dados provisórios.

 

“A taxa de desemprego situou-se em 6,2%, valor inferior ao do mês anterior e ao de três meses antes (0,2 pontos percentuais em ambos) e igual ao de um ano antes”, avança o INE nas “Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego”.

 

Segundo detalha o instituto estatístico, em julho, a população desempregada (331,8 mil) “diminuiu em relação aos três períodos de comparação: 3,7%, 4,6% e 0,6%, respectivamente”.

 

O INE divulgou também as estimativas definitivas do emprego e desemprego relativas ao mês de junho, tendo revisto em baixa a taxa de desemprego desse mês para 6,4% (6,7% nas estimativas provisórias), valor igual ao de maio, inferior em 0,1 pontos percentuais ao de março de 2024 e superior em 0,1 pontos percentuais ao de junho de 2023.

 

Consumidor

 

Já o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter atingido em julho o máximo desde fevereiro de 2022, e o indicador de clima econômico estabilizou.

 

Segundo os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores”, o indicador de confiança dos consumidores “diminuiu em agosto, após ter registado em julho o valor máximo desde fevereiro de 2022 na sequência dos aumentos observados desde dezembro”.

 

Já o indicador de clima econômico, baseado em inquéritos às empresas, “estabilizou em agosto, tendo diminuído nos dois meses precedentes”.

 

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