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Previsão: Portugal no ‘top 3’ dos países da zona euro com maior crescimento este ano

Portugal é, a par da Irlanda, o país com a terceira maior taxa de crescimento este ano entre os pares da zona euro, de acordo com as previsões macroeconômicas de inverno da Comissão Europeia.

De acordo com as previsões intercalares, o Produto Interno Bruto (PIB) português irá crescer 5,5% este ano, tal como o irlandês, apenas ultrapassados pela previsão de expansão de 6% para Malta e de 5,6% para Espanha.

Considerando os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), a taxa prevista para Portugal é também igualada pela da Polônia.

Por outro lado, a Bélgica (2,7%), a Finlândia e os Países Baixos (ambos com 3%) são os países com o menor crescimento projetado para este ano.

A Comissão Europeia reviu hoje em ligeira baixa o crescimento da economia europeia para este ano, para 4% PIB, tanto na zona euro como na UE, devido ao abrandamento no inverno provocado pela variante Ómicron.

Depois de, há três meses, nas previsões de outono, ter antecipado um crescimento do PIB de 4,3% este ano quer no espaço da moeda única, quer no conjunto do bloco, o executivo comunitário estima agora, nas previsões intercalares de inverno hoje publicadas, um crescimento de 4% em ambos os casos, projetando que em 2023 o ritmo desacelere para 2,7% na zona euro e 2,8% na UE.

Por outro lado, Bruxelas está ligeiramente mais otimista sobre o crescimento da economia portuguesa, melhorando em 0,2 pontos percentuais as projeções de crescimento para 5,5% este ano e para 2,6% em 2022.

A previsão de Bruxelas para este ano alinha com a estimativa do Governo, que prevê uma expansão do PIB de 5,5% ou mais.

Bruxelas explica que o ressurgimento das infeções por covid-19 no início do ano, assim como uma nova quebra no mercado internacional de viagens, deverá desacelerar o crescimento econômico em Portugal para 0,5% no primeiro trimestre.

No entanto, assinala que, “assumindo uma melhoria nas condições da pandemia, o crescimento deverá acelerar no segundo trimestre quando a economia atingir o nível pré-pandemia”.

Fonte: Mundo Lusíada

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