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A Guerra e o ESG | Questões e Reflexões [HM Consultores]

Este será talvez o momento de fazer uma reflexão sobre o papel do Environmental, Social and Corporate Governance (ESG) num contexto de conflito armado local, mas com implicações na economia mundial. O impacto global desta tragédia tem motivado as primeiras reações das empresas e investidores altamente comprometidos com o ESG. Multiplica-se o número de empresa que se retiram ou suspendem os negócios na Rússia, sem qualquer perspetiva sobre se alguma vez irão reiniciar as suas operações naquele país e até se poderão vir a ver “confiscados” pelo Estado os seus ativos materiais e até imateriais. Segundo a Blomberg os denominados fundos ESG teriam uma exposição de cerca de 8,3 mil milhões de dólares na Rússia, mas a questão é se irão manter estas posições ou se nunca deveriam se ter permitido a entrar devido a violações em série dos direitos humanos.
Sendo a Europa a geografia onde poderemos considerar que o ESG está mais avançado, lançamos algumas questões que entendemos ser interessantes para reflexão:
• Estarão estes investimentos a financiar a guerra indiretamente? Tendo em conta a forte presença do Estado na economia russa, é legítimo assumir que o investimento efetuado e que se mantém em alguns ativos russos ajudaram indiretamente a financiar esta guerra. Ajudaram, inclusive, o governo russo a continuar com a sua narrativa local. Antecipa-se um maior escrutínio e pressão sobre os processos de investimento destes fundos.
• O ESG deverá continuar a manter fora do seu radar o setor da Defesa? O grande problema continua a residir no facto de ser uma indústria que serve ambos os lados de um conflito. Porém, países como a Suécia têm vindo a sinalizar que a Defesa pode ser um setor estratégico para afastar pensamentos imperialistas.
• O peso do risco político e de conflito internacional não deveria ser mais relevante nas avaliações dos fundos ESG? Que mecanismos poderiam suspender os negócios envolvidos em caso de conflito e que outras geografias seriam evitadas com este tipo de regras?
• A transição energética será acelerada com este conflito? É provável, ainda que tenha ficado bem patente que mais rápido não será necessariamente a curto prazo e que a linha de equilíbrio entre as necessidades de cada setor de atividade é muito ténue e que os mercados reagem com algum “pânico” a desequilíbrios entre a oferta e a procura.
Resta esperar que esta tragédia humanitária cesse quanto antes e que todos os agentes da sociedade retirem lições importantes para o futuro.
João Freitas, Diretor HMBO
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