Notícias

You are here:

Carta Mensal Aware – Agosto 2022 [Aware Investments]

Gostaríamos de compartilhar os destaques da CARTA MENSAL AWARE ref. agosto/2022. 

Clique aqui para conferir  

Internacional 

  No mês de agosto observamos uma forte alta nas taxas de juros nos países desenvolvidos, notadamente nos EUA e na Europa. 

  Nos EUA, dados da atividade econômica seguem apontando para alguma desaceleração. O setor privado contratou 132 mil trabalhadores em agosto, após 268 mil em julho.

  Na Europa, a inflação não cedeu e a questão do gás continua sendo o principal vetor da situação econômica. Com a inflação da zona do euro em níveis recordes, as autoridades temem cada vez mais que as expectativas de alta dos preços.

  Na China, a preocupação segue sobre a reaceleração do crescimento econômico. A produção industrial cresceu 3,8% em julho em relação ao ano anterior, abaixo da expansão de 3,9% em junho e do aumento de 4,6% esperado por analistas.

 

Brasil 

  Apesar da resiliência da atividade seguida de revisões altistas para o PIB, tanto o mercado quanto o Banco Central parecem estar mais confortáveis com o cenário de desinflação. 

  De forma peculiar, descolamos e saímos na frente no processo de normalização monetária, o que possibilita um provável fim do ciclo de alta da Selic. 

  O Comitê de Política Monetária elevou a Selic em 0,5pp, de 13,25% a.a. para 13,75% a.a., conforme o esperado.

  Os dois principais candidatos da corrida eleitoral à Presidência parecem estar focados nos eleitores de centro, sinalizado mensagem positiva aos investidores e contribuindo para a melhora do apetite por ativos brasileiros. 

 

Bolsas | Juros & Câmbio 

  O Ibovespa deu sequência a trajetória de alta iniciada no mês anterior, encerrando o período em ganhos de 6,2%, impulsionado, principalmente, pela perspectiva do fim do ciclo de alta dos juros no Brasil, e o real se valorizou 0,18%.

  Os investidores globais ingressaram com R$ 16,39 bilhões no mercado secundário da B3, contribuindo para um saldo positivo acumulado de R$ 70,15 bilhões, desde o início do ano.

 

Perspectivas

  Para o IPCA, esperamos alta de 6,5% em 2022 (ante 7%) e de 5,7% para 2023. Esperamos um PIB de 3%, 1% acima da projeção anterior e em linha com as projeções do mercado, que variam entre 2,7% e 3,2%.

  Em relação a Selic, mantemos projeção em 13,75% ao fim deste ano, com base no comunicado ligeiramente mais dovish do Copom na reunião de agosto, que condicionou novas altas às expectativas de inflação para o início de 2024.

 Fonte: Assessoria

Notícias Relacionadas