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Carta Mensal Aware – Fevereiro 2022 [Aware Investments]

Gostaríamos de compartilhar os destaques da CARTA MENSAL AWARE ref. fevereiro/2023. 

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Internacional 

  Fevereiro foi marcado pela quebra da expectativa para o “pouso suave” na economia norte-americana e a deterioração dos indicadores inflacionários mundo a fora;

  A atividade econômica global continua desacelerando, com olhos voltados para forte recuperação da economia chinesa, que pode impulsionar os mercados globais;

  Nos EUA, o mercado de trabalho forte segue pressionando a economia e a visão hawkish vem sendo cada vez mais adotada pelo Fed;

  Na China, vimos uma reformulação da cúpula responsável pela economia do país, algo visto como positivo pelo mercado. A nova equipe buscará a ambiciosa meta de crescimento de “cerca de 5%” esse ano.

 

Brasil 

  No Brasil, o mês ficou marcado pela piora dos indicadores inflacionários e por sinais de desaceleração na atividade;

  Nos holofotes, vimos novos embates entre o Presidente Lula e o Presidente do BCB, Roberto Campos Neto, e dessa vez, referente à meta da inflação estipulada para o ano;

  Outro destaque vai para o anúncio do governo sobre a cobrança de um imposto sobre as exportações de petróleo, podendo se estender a outros segmentos.

 

Bolsas | Juros & Câmbio 

  Para o mercado brasileiro, vimos uma forte correção com o Ibovespa amargando perdas de 7,5% no período, após novos ruídos políticos e um cenário externo negativo;

  Após a divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano bem acima das previsões e mostrando a economia ainda aquecida, observamos um movimento de cautela após Wall Street aumentar as apostas de juros mais altos e por um período mais prolongado, gerando um movimento de risk off, que puxou as bolsas globais para baixo.

 

Perspectivas

  No cenário doméstico, devemos esperar ainda muita volatilidade no mercado acionário, enquanto os rumos da política fiscal não estiverem claros. Vamos continuar observando uma visão mais pessimista para os ativos de renda variável e uma procura maior de ativos de renda fixa, principalmente por conta dos ruídos políticos, que pressionam sobretudo o câmbio;

  O mês nos mostrou um ambiente mais desafiador que o outrora projetado para os próximos meses;

Nos Estados Unidos, se as perspectivas ao final de janeiro eram as melhores possíveis, os sentimentos otimistas deram lugar a um pessimismo rapidamente após dados mais robustos divulgados da economia norte americana, que fazem com que o mercado acredite que os juros nos EUA seguirão subindo, e já há quem acredite que a Fed Funds Rate pode chegar perto dos 6%. 

Fonte: Assessoria

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