Notícias

You are here:

Carta Mensal Aware – Janeiro 2022 [Aware Investments]

Gostaríamos de compartilhar nossa CARTA MENSAL AWARE ref. janeiro/2022. 

No arquivo completo anexo, encontrará nossa análise e recomendações mensais. 

 

DESTAQUES:

Internacional 

  O primeiro mês do ano foi pouco acolhedor para os mercados internacionais. Depois de um breve otimismo no final do ano, os mercados reagiram negativamente à mudança na postura do FED na condução da política monetária na tentativa de combater a alta da inflação. 

  As declarações do presidente do FED, Jerome Powell, após a reunião do comitê de política monetária no final do mês, reforçaram a ideia de que serão agressivos no combate à inflação. Também sinalizou uma elevação de juros já em março deste ano.

  A possibilidade de conflito na Ucrânia vem adicionando incertezas ao cenário, ajudando a elevar os preços de commodities importantes como o petróleo e grãos.

  O crescimento da China superou expectativas, o país cresceu 4% no quarto trimestre de 2021 e acumulou alta de 8,1% em 2021, no comparativo anual. 

  Na Europa, a inflação acelerou. Boa parte deste efeito se deve aos preços de energia. Mas, a melhora dos indicadores do mercado de trabalho ajudou a turbinar apostas de que o BCE poderá seguir o FED e iniciar um ciclo de aperto monetário, em breve.

 

Brasil 

  No Brasil, a inflação segue preocupando. O governo pretende controlar a inflação via redução de impostos, porém pode levar estresse ao mercado de juros, dado o impacto sobre a trajetória da dívida e a falta de previsibilidade da política fiscal.

  O Copom se reuniu para definir a nova Taxa Selic iniciando o mês de fevereiro em 10,75%. A autoridade monetária tem sinalizado maior determinação em conter a alta de preços e, portanto, não deve se sensibilizar com a desaceleração econômica recente. 

 

Bolsas | Juros & Câmbio

  No mês de janeiro, o Ibovespa manteve sua trajetória de alta iniciada em dezembro, encerrando o mês aos 112.143 pontos, alta de 6,98%. O grande destaque do mês fica para o apetite dos investidores estrangeiros pela bolsa brasileira, enquanto as bolsas americanas realizaram lucros. 

  Apesar do cenário doméstico mais “calmo”, devido ao recesso no Congresso Nacional, nosso mercado apresentou alta volatilidade, principalmente nos vértices intermediário e longo.

  Em relação ao câmbio, a moeda norte-americana cedeu 4,84% no mês, frente ao Real, consequência do maior apetite estrangeiro por ativos brasileiros. 

 

Perspectivas

  Apesar da fraqueza generalizada em janeiro, esperamos que os mercados financeiros se recuperem. O crescimento global está desacelerando, mas é provável que permaneça. A forte demanda de famílias e empresas deverá manter o PIB expandindo em um ritmo acima da tendência. 

  Para fevereiro, esperamos manutenção do forte movimento de busca por ações descontadas, já que o processo de consolidação do novo cenário de juros global ainda deve gerar volatilidade, principalmente nas bolsas. 

  Esperamos que a bolsa brasileira seja uma das maiores beneficiadas, já que o índice é repleto de ações de valor e commodities em sua composição, sem grandes nomes de tecnologia que tendem a sofrer com cenário de juros mais altos. 

  Ressaltamos que essa perspectiva positiva para os ativos de renda variável domésticos é proveniente de fatores externos de curto prazo que geram fluxo de capital expressivo, visto que o cenário interno permanece rodeado de incertezas. 

 

TOP PICKS

  Nossa TOP PICKS para janeiro permanece inalterada.

 

Boa leitura!

Be Aware With Your Investments!

 

Notícias Relacionadas