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Carta Mensal Aware – Julho2022 [Aware Investments]

Gostaríamos de compartilhar nossa CARTA MENSAL AWARE ref. julho/2022. 

 

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DESTAQUES:

Internacional 

  O FMI reduziu novamente as suas projeções de crescimento para a economia global este ano e aumentou as perspectivas para a inflação, dado o aumento no nível de preços de alimentos, energia e desequilíbrios persistentes entre a oferta e a demanda. 

  A temida recessão finalmente resolveu abrir a porteira em território norte-americano. Os dados referentes à atividade econômica continuam apontando para alguma desaceleração na margem, principalmente no setor imobiliário – mais sensível aos juros de longo-prazo.

  O crescimento da economia americana foi revisado para 2,3% este ano, abaixo dos 3,7% observados em abril, e a instituição anunciou que o PIB da China, cuja atividade econômica segue morna, deve crescer 3,3%, ante 4,4% no início do ano.

  O período apresentou aceleração das Bolsas globais, com maior risco de recessão fazendo com que a queda dos preços das commodities ocasionassem em uma tendencia de alta para papéis considerados de crescimento.

 

Brasil 

  Em ano de eleição, o governo corre contra o tempo para aprovar PEC’s e realizar transferências de renda que melhorem a avaliação do presidente, cujo tom subiu com relação à lisura do processo eleitoral. Acreditamos que o risco de alguma ruptura institucional seja mínimo, mas existe, e o câmbio e juros futuros reagiram a isso, afetando a bolsa. 

  Apesar do grande risco fiscal adiante, os dados do último Copom já sugeriam uma perspectiva de inflação mais equilibrada. Entretanto, a inflação de serviços mantém-se em níveis elevados, sem sinais de acomodação.

 

Bolsas | Juros & Câmbio 

  Em julho, o Ibovespa apresentou ganhos de 4,69%, atingindo os 103.164 pontos. Após a alta mensal, o principal índice doméstico recuperou grande parte das perdas, levando a uma performance de -1,58% desde o início deste ano. 

  Papéis voltados à economia doméstica ou tecnologia se destacaram positivamente, bem como Petrobras, em razão do seu elevado potencial para pagamento de dividendos.

  Ainda em território nacional, no mercado de juros futuros prefixados, observamos certa estabilidade, após meses de alta volatilidade, indicando que o mercado começa a enxergar uma desaceleração da Selic em 2023. 

 

Perspectivas

  Após alta expressiva nos juros americanos em julho, mantemos o nosso call de juros onde acreditamos que os FED Fund Rates atingirão 3,5%-3,75% ao fim de 2022. Seguimos com nossa estimativa acima do mercado por acreditarmos em um ajuste mais intenso no mês de novembro (+50bps).

  A respeito de renda variável, com o fechamento da curva de juros nos EUA, o mercado mostrou maior interesse por ativos de risco, principalmente os com maior duration, fato esse evidenciado pela performance expressiva índice Nasdaq ao longo do mês.

  Em linhas gerais, mantemos nossa visão construtiva no médio/longo prazo, devido aos valuations extremamente descontados.

 

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