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Governo do Estado lança o Guia Turístico das Padarias de São Paulo
A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP) lançou no último dia 17 o Guia Turístico das Padarias do Estado de São Paulo. A publicação destaca 148 padarias de 30 municípios paulistas com características que as tornam especiais para moradores e turistas.
O guia é uma parceria da Setur-SP com a Associação das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de SP (Aipan) e com o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo – Sampapão.
A publicação inclui, dentre todas, a Padaria Monte Carlo, em São Caetano do Sul, aberta em 1987 pelo português Carlos Alberto Saraiva, conhecido no setor de panificação como Carlão. A Monte Carlo oferece, além do habitual pãozinho e uma completa confeitaria, um buffet de café-da-manhã, o almoço com buffet por kilo, e um buffet de sopas e massas feitas na hora, no período da noite.
O guia inclui ainda curiosidades como a maior padaria da América Latina, com 2,5 mil m², na capital; uma das mais antigas do país, em Santana de Parnaíba; padarias do tipo boutique, como a Kennedy em São Bernardo do Campo, ou Padaria Arco Íris, em Santos, e tantas outras.
O guia é o pioneiro sobre o assunto no Brasil e também indica a origem da gastronomia e a inspiração de nacionalidade, como as padarias italianas, judaicas, francesas e entre outras. Por isso a listagem selecionada mostra a bandeira de Portugal nas casas que são tradicionalmente luso-brasileira.
“As padarias são a cara de São Paulo: acolhedoras, hospitaleiras, trazem memória afetiva e possuem uma qualidade impressionante”, diz o secretário de Turismo de Viagens de SP, Roberto de Lucena. “Elas são parte da nossa história e do turismo de SP, e este guia que será traduzido também em vários idiomas é o início do avanço de um trabalho grandioso de divulgação e fomento do turismo gastronômico”, afirmou.
São Paulo tem 12,7 mil padarias, quase o dobro do Rio de Janeiro, o segundo colocado. Segundo dados do Sebrae, todos os dias cerca de 100 padarias são abertas no Brasil. Do total, 70% são de microempreendedores individuais (MEIs).
O presidente do Sampapão, Rui Gonçalves, agradeceu a oportunidade da parceria com o Governo de São Paulo na pauta, tão relevante aos profissionais da panificação.
“Há anos temos a ideia de integrar as panificadoras paulistas na rota de turismo do nosso estado e finalmente recebemos esse grande presente que fomentará ainda mais o comércio e a riqueza histórica que temos também nos nossos estabelecimentos e com certeza acrescentaremos mais 150 padarias ao guia até o ano que vem”, disse o presidente.
Segundo ele, o roteiro das padarias é apenas uma pequena amostra de tudo o que pode ser encontrado no Estado de São Paulo, sendo injusto colocar como sendo as melhores. “Não há como explicar a relação da população do Estado de São Paulo com as padarias. Não se explica algo que não pode ser explicado, algo que faz parte da cultura de um povo. No Estado de São Paulo podemos encontrar padarias para satisfazer os mais variados desejos e atender a todas as culturas. Podemos encontrar padarias de origem italiana, portuguesa, alemã, judaica, coreana, etc, ou seja, todos são atendidos nas padarias paulistas”.
Acesse o guia no link: www.turismo.sp.gov.br/guia-turistico-das-padarias.
História
Os primeiros pães no Brasil foram introduzidos pelos colonizadores portugueses no século XVI. Esses pães eram geralmente feitos de trigo e eram um luxo reservado para a elite colonial, já que a maioria da população dependia de mandioca e milho como fontes de carboidratos.
No entanto, ao longo dos anos, a produção e o consumo de pão se expandiram à medida que a agricultura se desenvolveu e novos métodos de moagem e panificação foram introduzidos. A influência de várias culturas também desempenhou um papel importante na diversificação dos tipos de pão consumidos no Brasil, como o pão francês (baguete), de origem europeia, que se tornou extremamente popular.
Dados do Sampapão apontam para mais de 12.000 padarias do Estado de São Paulo com capacidade para bem atender a toda a população.
Fonte: Mundo Lusíada
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