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Inteligência artificial e o setor bancário: como a automação redefine carreiras e planejamentos pessoais [The Life Curators]

10 de Janeiro 2025

 

Por Lara Kloosterboer Westphalen – CEO e fundadora da The Life Curators

 

Nos próximos três a cinco anos, até 200.000 empregos no setor bancário global poderão desaparecer devido ao crescimento acelerado da aplicação da inteligência artificial (IA) em funções antes desempenhadas por humanos. De acordo com uma análise da Bloomberg Intelligence, essa transformação deverá impactar principalmente áreas como back office, middle office e operações, enquanto funções voltadas ao atendimento ao cliente também serão reconfiguradas, à medida que bots assumirem responsabilidades no gerenciamento de tarefas rotineiras.

 

Embora o impacto na força de trabalho seja evidente, os bancos podem colher benefícios financeiros significativos com essa mudança. A automação, ao promover ganhos em produtividade, pode resultar em um aumento de 12% a 17% nos lucros antes de impostos até 2027, o que poderia significar um acréscimo de até US$ 180 bilhões nos resultados financeiros das instituições. Esse cenário destaca o papel central da IA na remodelação dos processos internos e na geração de valor para o setor financeiro.

 

Essa transformação encontra uma conexão interessante com a filosofia promovida pela “The Life Curators”, uma abordagem que valoriza escolhas conscientes e experiências diárias projetadas para criar uma vida mais equilibrada. Em um contexto onde o setor bancário está cortando funções humanas rotineiras e reorientando suas atividades, surgem questões fundamentais. Como os indivíduos podem moldar e adaptar suas trajetórias profissionais em um mundo cada vez mais automatizado? E como as mudanças na estrutura financeira podem influenciar a forma como as pessoas definem e perseguem seus objetivos de vida?

 

O avanço da IA aponta para a necessidade de redefinição das carreiras, já que as tarefas repetitivas passam a ser dominadas pela automação. Esse novo cenário dá protagonismo a habilidades humanas mais criativas e estratégicas. A filosofia da curadoria da vida encoraja as pessoas a se concentrarem no autoconhecimento e em investimentos contínuos em educação, buscando alinhar-se a oportunidades profissionais que ofereçam propósito e capacidade de adaptação frente às evoluções tecnológicas. Paralelamente, o planejamento financeiro das pessoas também precisa ser reimaginado. A automação tem o potencial de oferecer serviços financeiros mais eficientes e personalizados, abrindo novas possibilidades para consumidores organizarem suas finanças de maneira mais consciente e de longo prazo, ainda que as nuances dessa transformação demandem um cuidado na aplicação prática.

 

Além disso, é importante reconhecer que, mesmo com bots assumindo algumas funções, personalização e empatia continuarão a ser aspectos indispensáveis no setor de serviços financeiros. A combinação entre tecnologias baseadas em IA e uma abordagem voltada para o cliente pode transformar os bancos em parceiros ainda mais estratégicos na vida de seus usuários, ecoando os princípios defendidos por “The Life Curators”.

 

A integração da IA no setor bancário não é apenas um avanço tecnológico; ela representa uma verdadeira revolução, repleta de desafios e oportunidades. Alinhada à filosofia da curadoria da vida, esta nova realidade exige tanto dos profissionais quanto dos consumidores uma mentalidade reflexiva e cuidadosa para planejar suas jornadas profissionais e financeiras. No coração desta transformação, o equilíbrio e o propósito permanecem essenciais, provando que a tecnologia e os valores humanos podem coexistir de maneira harmoniosa.

 
Para mais informações, visite o site da The Life Curators clicando aqui.

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