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Nômades Digitais em Portugal: Uma Oportunidade de Investimento Imobiliário em Espaços de Coworking [Global Citizen Solutions]

Bruce Mars | Unsplash

Por Goldcrest Real Estate e Global Citizen Solutions

 

Uma nova onda de nômades digitais está transformando Portugal em um destino promissor para investidores que desejam aproveitar a tendência dos nômades e investir em projetos imobiliários.

Portugal tornou-se um ímã para nômades digitais, atraindo uma nova onda de trabalhadores remotos que estão moldando o panorama cultural e econômico do país. Essa transformação não passou despercebida pelos investidores mais atentos, que estão cada vez mais de olho nas crescentes oportunidades no mercado imobiliário português, especialmente em projetos imobiliários voltados para as necessidades dessa comunidade em expansão.

Portugal é classificado como o 7º melhor destino do mundo para nômades digitais, um reflexo do apelo do país para aqueles que buscam tanto qualidade de vida quanto flexibilidade profissional. Apenas em 2023, 2.600 vistos de nômade digital foram concedidos e Lisboa emergiu como um hotspot, com mais de 16.000 nômades digitais atualmente vivendo na capital, de acordo com dados do Nomad List.

Houve uma mudança significativa no apelo de Portugal para profissionais globais, e o impacto no mercado imobiliário não passou despercebido. Gonçalo Peixoto, Diretor de Imobiliário da Goldcrest, viu de perto o impacto que isso teve nas oportunidades de investimento:

“Desde a pandemia de Covid, Portugal tornou-se um destino preferido para trabalhadores remotos que buscam alta qualidade de vida. Por sua vez, essa tendência levou à proliferação de espaços de coworking e coliving em todo o país, com Lisboa e Porto concentrando a maioria desses serviços. Os rendimentos de investimento nesse setor podem ser previstos em 5% a 7% ao ano”.

Qual é o apelo de Portugal?

O Visto de Nômade Digital de Portugal tem se mostrado um grande atrativo para trabalhadores remotos e empreendedores. Oferecendo tanto uma estadia de um ano quanto uma autorização de residência de cinco anos com opção de renovação, ele fornece uma rota flexível e acessível para quem deseja se estabelecer na Europa. Isso, combinado com uma comunidade já crescente de nômades digitais, provocou o desenvolvimento de projetos imobiliários especificamente projetados para atender a esse grupo dinâmico.

“Como o país mais econômico da Europa Ocidental, Portugal oferece um estilo de vida econômico com um alto padrão de vida. O inglês é amplamente falado, facilitando a integração dos expatriados na comunidade local. O país também oferece caminhos para a residência através dos vistos D7 e D8, que podem levar à residência permanente e, eventualmente, à cidadania” – acrescenta Gonçalo.

Além dos benefícios dos vistos, a ascenção de Portugal como um importante polo de tecnologia e startups adiciona um outro atrativo. Em Lisboa somente há mais empresas unicórnios per capita do que a Espanha e a Itália juntas. Startups sediadas na capital foram avaliadas em €21 bilhões em 2022 – 26 vezes mais do que em 2016. Da mesma forma, o investimento no cenário de startups de Lisboa cresceu 30% ao ano desde 2016, o dobro da média na Europa.

Programas como o Startup Madeira exemplificam o compromisso de Portugal em fomentar a inovação, atraindo tanto empreendedores locais quanto internacionais e criando um ecossistema de apoio para nômades digitais.

Como explica Micaela Vieira, da Startup Madeira:

“Tem sido muito interessante ver projetos e entidades aproveitando esse mercado inicial, visitando a ilha e adaptando seus serviços e projetos às pessoas que visitam a ilha… No final, tudo se resume às pessoas. É sobre a comunidade. É sobre a autenticidade do destino, neste caso, da Madeira. E para nós, tem sido muito interessante continuar trabalhando nesse nicho de mercado e ver a Madeira sendo colocada no mapa para nômades.”

Segundo Micaela, apenas em 2020, o Governo Regional da Madeira recebeu mais de 190.000 registros de nômades digitais na ilha. A combinação de um processo de visto acolhedor e um ambiente empreendedor poderoso gerou um aumento na demanda por imóveis que atendam a essa crescente comunidade de nômades digitais, criando um clima de investimento ideal em Portugal.

Investindo em Projetos de Coliving e Coworking: Uma Grande Oportunidade de Retorno sobre Investimento

O aumento do nomadismo digital levou naturalmente a uma maior demanda por espaços de coliving e coworking. Investidores que desejam capitalizar essa tendência podem esperar retornos promissores. De acordo com o Coworking.com, atualmente existem mais de 260 espaços de coworking disponíveis em Portugal, um número que aumentou significativamente após a pandemia. Com a alta demanda dos nômades digitais, os investidores nesse setor podem antecipar rendimentos anuais de 5% a 7%.

Micaela observou uma mudança na adaptação e criação de novos negócios e soluções locais voltadas para o nicho de mercado do nomadismo digital.

“Exemplos de centros de investimento primordiais incluem novos espaços de trabalho, arranjos de coliving e agências de experiências de viagem voltadas especificamente para trabalhadores remotos. Essas iniciativas foram impulsionadas por empreendedores privados e stakeholders, organizações e gestores de comunidade.”

Com a demanda consistentemente superando a oferta, particularmente em pontos quentes como Lisboa e Porto, retornos de 5% a 7% estão bem ao alcance, oferecendo benefícios financeiros imediatos e de longo prazo difíceis de encontrar em outros lugares.

Um exemplo sólido desse potencial de investimento pode ser encontrado na região da Madeira, onde trabalhadores remotos contribuem com aproximadamente €1,5 milhão a cada mês para a economia local, segundo a Startup Madeira.

 

 

 

 

Projetos imobiliários únicos prontos para investimento

Já existe uma ampla gama de projetos imobiliários emergentes para atender às necessidades específicas dos nômades digitais, oferecendo oportunidades atraentes para os investidores. Esses projetos são diversificados, variando de espaços de coliving e coworking a desenvolvimentos especializados projetados para a vida em comunidade e trabalho remoto.

Em Lisboa, os Apartamentos Glória 70, localizados na prestigiosa Avenida da Liberdade, combinam conceitos de coliving e coworking em um único desenvolvimento. Esses apartamentos são cuidadosamente equipados com instalações projetadas para atender à crescente demanda por um estilo de vida comunitário e ambientes de trabalho flexíveis.

No Porto, o Outsite Porto se destaca como uma escolha popular para nômades digitais. Este espaço de coliving combina acomodações elegantes com espaços de trabalho compartilhados e, como parte de uma rede global conhecida por seu apelo a trabalhadores remotos, oferece estadias flexíveis e uma atmosfera vibrante, focada na comunidade.

O apelo não se limita ao continente. Em regiões como Madeira e Braga, projetos como o Ponta do Sol Coliving na “Aldeia de Nômades Digitais” estão prosperando. Essas iniciativas atendem diretamente às necessidades da comunidade de nômades digitais, solidificando ainda mais a reputação de Portugal como um refúgio para trabalhadores remotos.

“Com o vasto número de empresas de tecnologia e startups sediadas em Portugal, os trabalhadores remotos estão em busca de espaços onde possam se estabelecer e também expandir seus negócios” – acrescenta Gonçalo.

 

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