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Obra mostra porquê Açores é “perfeito” para trabalhar, viver, estudar e tirar férias

António Freixo, José Manuel Dias Bittencourt, Paulo Porto Fernandes, Ígor Lopes, Manuel Magno Alves, e Marcelo Gerra - o presidente da CASP (anfitrião). Foto: Mundo Lusíada

O jornalista e escritor luso-brasileiro Ígor Lopes esteve no Brasil para lançar o seu quarto livro-reportagem, “Açores em Cores – Belezas, Contornos e Potencialidades”pela editora portuguesa “Present Celebration”. A obra contou com o apoio do Governo açoriano, por meio da Direção Regional das Comunidades.

Na noite de 15 de outubro, o Mundo Lusíada acompanhou o lançamento do livro na Casa dos Açores de São Paulo, que recebeu representantes da comunidade portuguesa na capital, para prestigiar a literatura luso-descendente.

“Para mim estava se esgotando fazer jornalismo, não estava conseguindo passar todas as ideias que tenho sobre a comunidade portuguesa no Brasil. A literatura surge com esse propósito, meus livros são todos livros-reportagens, como é o caso do livro de hoje” diz o autor que traz, em 246 páginas, um retrato das potencialidades dos Açores.

“Não é um guia turístico, é justamente o contrário, e quem ler a obra vai descobrir que os Açores são local perfeito para trabalhar, viver, estudar e porque não tirar férias. As paisagens encontradas nos Açores os brasileiros vão buscar em Países Nórdicos, locais totalmente distantes, e temos aí a 14 horas do Brasil de voo paisagens paradisíacas num arquipélago português composto por nove ilhas, todas vulcânicas, com uma rica gastronomia, com uma aposta fortíssima no turismo” diz Ígor ao Mundo Lusíada .

O livro mostra, entre outras, que os Açores são sede da Agencia Espacial Europeia, tem uma sede da OTAN ou NATO, os Açores também tem um selo de turismo sustentável, uma marca própria de produtos. “Como jornalista, entrevistei líderes de vários segmentos nos Açores, que comandam a região no sentido econômico, falei sobre segurança pública, saúde, sobre brasileiros que estudam na Universidade dos Açores, falei sobre potencialidades de investimento inclusive” diz o autor, defendendo que o arquipélago não vive “isolado”.

Igor Lopes esteve em um congresso nos Açores em 2016 “sem pretensão nenhuma e quebrei a cara” conta. “Conheci ilhas paradisíacas, com potencialidades, e seis meses depois estava eu indo para lá com a minha família, para meu avô português era o único destino que faltava conhecer em Portugal. Daí surgiu a ideia do livro” diz o escritor que teve apoio do Governo Regional dos Açores para o projeto. A obra chegou a ser lançada na Feira do Livro de Lisboa em 2020, mas pandemia interrompeu o processo.

“Estou agora trazendo à casa mãe porque o livro é voltado para açor-descendentes, luso-descendentes, e quero que esse público conheça os Açores”. Segundo Igor os primeiros dias de lançamento contou com casa cheia, na Casa dos Açores do Rio, e presença da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, embaixador de Portugal Luis Ramos, entre outras autoridades.

O deputado português Paulo Paulo também esteve presente no lançamento no Rio e SP, e elogiou o trabalho de Igor Lopes, que atualmente mora e faz Doutoramento em Portugal, destacando a pesquisa e a ponte de ligação que ele faz entre a diáspora com Portugal.

A Casa de Portugal de São Paulo e a comunidade portuguesa em Belo Horizonte também receberam noites de lançamento. Para o próximo ano, estão previstos lançamentos no sul do Brasil e também no Maranhão.

Os últimos dados levantados antes da pandemia mostrava que mais de 400 brasileiros viviam nos Açores, um número que pode ter mudado com a situação pandêmica.

Ao final, Igor ainda agradeceu ao Mundo Lusíada, um “ponto fora da curva” de jornais que trabalham pelas comunidades portuguesas.

Agenda

As cerimônias de apresentação da obra decorreram na Casa dos Açores do Rio de Janeiro (13 e 14 de outubro), na Casa dos Açores de São Paulo (15), na Casa de Portugal de São Paulo (16) e no espaço Labbing Santa Lúcia Coworking (21), em Belo Horizonte, com o apoio da Câmara Portuguesa de Comércio de Minas Gerais.

O autor convidou nomes de vulto da comunidade portuguesa no Brasil para falar sobre a obra, como a fadista Maria Alcina, o cônsul-adjunto de Portugal no Rio de Janeiro, João de Deus, o deputado eleito pelo círculo “Fora da Europa”, Paulo Porto, e o presidente-executivo da Câmara Portuguesa de Minas, Carlos Lopes.

No Rio de Janeiro, o dia 14 ficou marcado pela presença de autoridades vindas de Portugal, como a Secretária de Estados das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales, além do Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, o Deputado Eleito pelo círculo “Fora da Europa”, Paulo Porto, o Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, Luís Gaspar da Silva, e o Cônsul-Adjunto de Portugal no Rio, João de Deus, bem como outras autoridades brasileiras, como a vereadora Teresa Bergher, o Secretário de Relações Internacionais de Macaé, Alexandre Cruz, presidentes de movimentos associativos portugueses, o presidente do Real Gabinete Português de Leitura do Rio, Francisco Gomes da Costa, e empresários portugueses e luso-brasileiros. Nas demais cidades, houve representação da diplomacia portuguesa nos eventos e de Manuel Magno, presidente do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo.

Reconhecimento

Durante a passagem por São Paulo, Ígor Lopes recebeu das mãos do presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística, Dom Galdino Cocchiaro, no dia 15, a “Comenda da Ordem Nacional do Mérito do Empreendedor Visconde de Mauá”, título oficializado como “Honraria Oficial do Município de Mauá” e pelo Governo da República do Brasil, através do Ministério da Educação e Cultura, com o apoio da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania do Governo de São Paulo. Nesta mesma oportunidade, o escritor foi ainda empossado como “Chanceler”, com atuação internacional, “tendo como objetivo central atuar na aproximação entre Brasil e Portugal”.

Como forma de contributo, Renata Vieira da Motta, diretora executiva do Museu da Língua Portuguesa, com sede em São Paulo, parabenizou “o jornalista e escritor Ígor Lopes pela publicação do livro “Açores em Cores”, que apresenta de forma extensiva o arquipélago, fortalecendo as relações com os brasileiros, lusodescendentes e açordescendentes. Nesta nova etapa, o Museu apresenta uma nova instalação denominada “Nós da Língua”, que apresenta aos visitantes informações sobre os países que compartilham a língua portuguesa. É um chamado para a comunidade açoriana visitar o museu e, a partir do idioma que nos une, ampliarmos os diálogos e fortalecermos os nossos laços”.

Outras autoridades enviaram mensagens positivas ao autor, como o presidente do Governo Regional dos Açores, José Bolieiro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, José Andrade, diretor regional das Comunidades, Flávio Martins, presidente do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Carlos Fino, jornalista e correspondente internacional, Pedro Ramos, especialista em Gestão de Pessoas e ex-diretor de RH da TAP Air Portugal, João Morgado, escritor, Alcides Martins, membro do MPF do Brasil e diretor da Escola Superior do MP da União – Brasil, Adélio Amaro, escritor e autor do prefácio do livro “Açores em Cores”, e Úrsula Corona, embaixadora e ativista da ONU e atriz luso-brasileira.

O livro pode ser adquirido através das redes sociais do autor ou por encomenda direta via e-mail: igorpereiralopes@gmail.com com entrega em todo o mundo.

Fonte: Mundo Lusíada

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