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Revista Valor Econômico de Abril 2024: Novos destinos no exterior entram no radar de brasileiros [Castaño Martorani]

Muito além de Lisboa e Miami, cidades da Europa e do Oriente Médio têm atraído o interesse de investidores do país: custo, rentabilidade de locação alta e valorização são os principais atrativos

 

Venha conferir a matéria da Valor Econômico por imóveis de valor em parceria com a Castaño Martorani.:

 

Falou em comprar imóvel no exterior, pensou em Lisboa ou Miami, certo? Sem dúvida, a capital portuguesa e o balneário da Flórida seguem como os mercados preferidos do investidor imobiliário brasileiro — seja para diversificar portfólio ou como terceira residência. Mas alguns destinos internacionais menos óbvios começam a entrar no campo de visão dessa turma. São cidades que oferecem imóveis a preços menores, com grande possibilidade de valorização e alta rentabilidade na locação.

 

É o caso do Porto, a 300 quilômetros de Lisboa. Nos últimos anos, a cidade portuguesa se tornou um importante polo econômico, com turismo forte, startups de inovação e empresas de tecnologia multinacionais abrindo filiais por ali, o que vem aquecendo o mercado imobiliário local.

 

Na esteira dessa efervescência — e de olho no cliente estrangeiro —, a incorporadora Emerge, do grupo português Mota-Engil, investe € 80 milhões no desenvolvimento do Auríos: um condomínio de luxo com 48 apartamentos e “townhouses”, às margens do Rio Douro. A área de 15,5 mil metros quadrados integra o mesmo terreno onde vive o CEO e fundador do grupo, Vitor Pinho.

 

É uma zona ‘prime’ da cidade, nas imediações do coração turístico e a dez minutos a pé da famosa Ponte da Ribeira (D. Luís I) e das caves de vinho do Porto”, destaca Pinho.

 

O executivo português diz que o Brasil é uma aposta forte na estratégia comercial. “Os brasileiros falam a mesma língua, têm comprado muitos imóveis de luxo aqui e estão familiarizados com esse tipo de produto: um condomínio fechado. Vai ser muito atrativo.

 

Para Leandro Castaño Martorani, dono da corretora paulista que representa o empreendimento no mercado nacional, o preço do metro quadrado residencial no Porto é outra vantagem. “Embora em valorização acelerada, imóveis naquela cidade ainda custam bem menos do que em Lisboa”, garante.

 

No Auríos, o preço das moradias varia de € 1,7 milhão a € 3,2 milhões — algo em torno de R$ 9,2 milhões a R$ 17,35 milhões. Cerca de 20% das unidades já foram reservadas, inclusive por brasileiros. Martorani observa que o projeto arquitetônico foi pensado essencialmente para atender o comprador internacional.

 

As plantas são abertas, com sala de estar ampla, varanda e vista para o rio de todos os quartos, além de ‘amenities’ como academia, piscina e vagas de garagem. São coisas difíceis de encontrar nos apartamentos mais antigos de Portugal, mesmo aqueles já retrofitados”, explica.

Sobre a cidade, Martorani fala com entusiasmo. “O Porto é um lugar fácil de se apaixonar: tem muita qualidade de vida e preços de imóveis bem vantajosos. Hoje, quem procura oportunidade de negócio em Portugal deve considerar a cidade como primeira opção”, sugere.

 

AH, A ITÁLIA…

 

Martorani fundou sua agência em 2015 e, no ano seguinte, começou a oferecer imóveis em lugares menos óbvios. “Percebemos que havia muitos outros destinos que poderiam interessar aos clientes”. Foi quando a Itália entrou no portfólio.

 

A oferta vai de apartamentos compactos em Veneza e mais amplos em Verona e no Lago di Garda a uma luxuosa casa no badalado Lago di Como. “A Itália é um mercado que está começando a se profissionalizar para atender compradores internacionais. Oferece muito boa rentabilidade em destinos turísticos e alto potencial de ‘upside’ no valor dos imóveis”, analisa Martorani.

 

Nos grandes centros urbanos daquele país, o empresário diz que o interesse maior é por apartamentos próximos às principais universidades italianas, que atendam familiares de estudantes brasileiros. “Seja como for, para um investidor mais estruturado, que pode deixar o dinheiro alocado por um tempo, é um baita negócio comprar imóveis na Itália.

PARTIU DUBAI?

 

Outra cidade que entrou na mira dos brasileiros é Dubai, nos Emirados Árabes, que é um hub de investimentos global que tem atraído grandes fortunas da Europa, da Ásia e da África, em busca de diversificação e proteção de patrimônio. “Nos últimos dois anos, temos notado um movimento interessante de brasileiros procurando investir em Dubai”, afirma Marcello Romero, CEO da corretora Bossa Nova Sotheby’s, na capital paulista.

 

As elevadas taxas de ocupação para locação e a valorização dos imóveis — de 25% entre a compra na planta e a entrega das chaves, garantidos em contrato — têm feito muita gente buscar oportunidades de negócio na cidade. Em geral, a oferta local é formada por empreendimentos de altíssimo padrão, assinados por marcas de luxo.

 

Recentemente, Romero vendeu dois apartamentos para brasileiros em Dubai. O último deles foi um de 67 metros quadrados por US$ 1,1 milhão — cerca de R$ 5,5 milhões. Ele destaca ainda que a onda de brasileiros na cidade inclui arquitetos contratados para projetos residenciais e comerciais e marcas de mobiliário que abrem “showrooms” para atender a clientela milionária formada majoritariamente por árabes, chineses e indianos.

 

Cerca de 10% dos clientes da nossa carteira têm procurado destinos menos óbvios. Com a tendência da queda da taxa de juros no Brasil, que impacta a rentabilidade dos investimentos financeiros, essa é uma oportunidade a ser considerada porque há bons negócios com valorização a médio e longo prazos”, completa Romero.

 

VALOR ECONÔMICO – MATÉRIA COMPLETA  

 

Fonte: Assessoria

 

 

 

 

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