![]() vinhos de alta qua- lidade possui retor- no médio de 50% e praticamente isento de riscos. Em declarações à Agência Lusa, Paulo Martins, diretor da consultoria Vino Invest, espera que o empreendimento tenha sucesso no mercado português, como já faz em sua sede em Londres. O objetivo é conseguir em Portugal 200 clientes nos próximos cinco anos. Desde que iniciou atividade, em se- tembro de 2005, a empresa já faturou cerca de R$ 5 milhões. investidores no mercado português, sendo que um deles firmou contrato de 10 anos, se comprometendo a investir cerca de R$ 12,5 milhões anuais em vinhos. e de qualidade, em especial da região de Bordeaux, é muito variável. "De- pende do tipo de vinho e dos seus anos de vida, mas também do tempo do investimento", diz o empresário, afirmando que, em 2006, o retornou ficou entre 12% e 222%, com uma média de 50,73%. 01, de Pomerol, em Bordeaux, foi de 285%", conta Paulo Martins. como um produto de investimento ino- vador e inexistente em Portugal, com "risco mínimo" e com "crescimento anual superior a 20%". conseqüente alta de seus preços torna este mercado muito atrativo, "possi- bilitando ao investidor a criação de riqueza e o aumento do seu registro de ativos de uma forma segura, mesmo que surjam recessões econômicas". vinho de qualidade corresponde a 1,3 bilhão de euros (R$ 3,28 bilhões), mas está em crescimento, principalmente em locais como Japão, América Lati- na, Rússia e China. gem de investimento em vinho", mas o número de interessados em apostar no produto - cuja valorização não é influenciada pelo comportamento dos mercados financeiros, pelas taxas de juro e pelas crises econômicas - vai aumentar, sendo uma forma de diver- sificar os investimentos. onde a produção é limitada, a Vino Invest atua como agente e busca vinhos para seus clientes através de fornecedores. próprios vinhos e é intermediária na transação, além de transportar e ins- pecionar a qualidade do produto. baixas, mas suficientes para ter um mercado internacional, e possuir uma vida longa, "de 30 anos ou mais", ex- plica Paulo Martins. do negócio, o ideal é que o vinho seja armazenado em empresa especializa- da neste serviço, a Octavian, situada no sul da Inglaterra, ao invés de ficar na adega do investidor. com facilidade, mais de mil euros (R$ 2.500) a garrafa. no Reino Unido, onde já existem con- sultoras deste tipo há muitos anos, e a opção é "dar um serviço abrangente e personalizado". obter o lucro, Paulo Martins explica que é preciso atender as condições do mercado internacional. O cliente pode, sem penalidades, fazer a ven- da quando achar conveniente, mas é aconselhado a manter o produto por, pelo menos, três anos. |