A automação residencial tem crescido muito em Portugal. Empresas brasileiras já entenderam esta oportunidade e tem investido em internacionalização para este segmento. Neste artigo, abordo este tema. 

TRÊS TENDÊNCIAS DO MERCADO DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL EM PORTUGAL

De acordo com o relatório “Portugal Smart Home Market – Growth, Trends, and Forecast (2020 – 2025)”, o mercado de automação residencial em Portugal deve crescer a uma taxa composta anual de cerca de 17,5% entre 2020 e 2025. 

Em termos de receita, o mercado de automação residencial em Portugal foi avaliado em cerca de 92,6 milhões de euros em 2019 e espera-se que alcance cerca de 237,6 milhões de euros até 2025. 

Dito isso, torna-se evidente que o mercado de automação residencial em Portugal está crescendo rapidamente e oferece muitas oportunidades para empresas que desejam entrar nesse setor.

As casas inteligentes estão se tornando cada vez mais populares na Europa, com muitos proprietários investindo em tecnologia para tornar suas casas mais automatizadas e convenientes.

Algumas das tecnologias comuns usadas em casas inteligentes na Europa incluem:

Sistemas de segurança inteligentes

Os proprietários podem instalar câmeras de segurança e sensores que podem ser monitorados e controlados remotamente por meio de um smartphone ou tablet.

Termostatos inteligentes

Os proprietários podem controlar a temperatura de sua casa de forma remota e programar o termostato para ajustar a temperatura em horários específicos do dia, economizando energia e dinheiro.

Sistemas de iluminação inteligentes

Os proprietários podem controlar as luzes da casa de forma remota e programá-las para ligar e desligar automaticamente em horários específicos do dia.

Controles de voz

Alguns proprietários estão investindo em assistentes de voz, como a Amazon Alexa ou o Google Home, para controlar vários dispositivos em suas casas inteligentes usando comandos de voz.

Quero elencar para você, três tendências neste segmento que devem estar no seu radar quando o assunto é automação residencial em Portugal. 

Tendência 1 – Conforto e Segurança no Lar

Em Portugal, existem várias medidas que podem ser tomadas para garantir o conforto e a segurança no lar. 

Algumas delas incluem:

Instalação de sistemas de alarme: 

Os sistemas de alarme são uma ótima maneira de garantir a segurança do lar. Eles alertam os moradores sobre a presença de intrusos ou perigos iminentes, permitindo que medidas preventivas sejam tomadas.

Utilização de câmeras de segurança:

A instalação de câmeras de segurança é outra medida importante para garantir a segurança do lar.

Elas podem ser colocadas em áreas estratégicas, como portas de entrada, garagens e janelas, permitindo que os moradores monitorem a propriedade de qualquer lugar.

Adoção de medidas preventivas contra incêndios: 

A instalação de detectores de fumaça e extintores de incêndio é essencial para prevenir e combater incêndios em casa.

É importante verificar regularmente se esses equipamentos estão em bom estado de funcionamento.

Investimento em sistemas de climatização: 

Em Portugal, as temperaturas podem ser extremamente altas no verão e baixas no inverno. Investir em sistemas de climatização, como ar condicionado e aquecedores, pode garantir o conforto térmico durante todo o ano.

Adaptação do espaço para pessoas com mobilidade reduzida: 

Se houver pessoas com mobilidade reduzida em casa, é importante adaptar o espaço para garantir sua segurança e conforto. Isso pode incluir a instalação de corrimões, rampas e elevadores.

Estas são algumas das medidas que podem ser adotadas para garantir o conforto e a segurança no lar em Portugal. 

Tendência 2 – Otimização e Controle dos Recursos Residenciais

As práticas para otimização e controle dos recursos residenciais seguem as mesmas diretrizes gerais mencionadas anteriormente. 

Algumas medidas específicas que podem ser adotadas em residências portuguesas incluem:

Instalação de painéis solares: 

Portugal é um país com alta incidência solar, o que torna a instalação de painéis solares uma excelente opção para gerar energia elétrica limpa e renovável.

Uso de aquecimento solar de água: 

O aquecimento solar de água é uma alternativa eficiente e econômica ao aquecimento elétrico convencional, especialmente durante os meses mais quentes.

Investimento em isolamento térmico: 

Em Portugal, as temperaturas podem ser bastante elevadas no verão e frias no inverno, por isso investir em isolamento térmico é uma forma eficaz de reduzir os custos com climatização e manter a casa confortável.

Uso de lâmpadas LED: 

Assim como em outros lugares, as lâmpadas LED são uma ótima opção para reduzir o consumo de energia elétrica.

Utilização de eletrodomésticos eficientes: 

Os eletrodomésticos com selo de eficiência energética são recomendados em Portugal para reduzir o consumo de energia elétrica e os custos de eletricidade.

Controle do uso da água: 

A água é um recurso valioso em Portugal, e demais países da Europa e medidas como a instalação de torneiras e chuveiros com reguladores de vazão, além da reutilização de água da chuva e de práticas de conservação de água, são importantes para garantir o uso sustentável.

Adoção de práticas sustentáveis na cozinha: 

As práticas de redução de resíduos e reciclagem são altamente incentivadas em Portugal, e há uma grande variedade de opções de coleta seletiva e reciclagem disponíveis em todo o país.

Tendência 3 –  Crescimento da Automação 

A procura por soluções de domótica e automação residencial, cresceu 116% no ano 2021, com mais da metade dos pedidos (52%) relacionados com instalações novas, após uma análise ao setor realizada entre 1 de janeiro e 30 de setembro, que contemplou 2000 profissionais do setor.

Sobre a procura de soluções de mercado na área da automação residencial destaca-se o crescimento do número de profissionais registados neste setor, com um aumento de 37% entre 2021 e 2022.

Quanto ao tipo de serviços procurados:

(52%) dizem respeito a novas instalações

(39%) dos clientes querem um novo serviço para o sistema que já têm na sua casa

(4%) que pretendem aumentar um serviço já existente

A integração de mecanismos automáticos num ambiente residencial é apontada pelos profissionais da área como uma solução que, quando utilizada no sentido de otimizar a eficiência energética da casa, permite reduzir significativamente o consumo de eletricidade.

Mais de 2.000 consumidores do Reino Unido foram entrevistados sobre seu relacionamento com dispositivos IoT e descobrimos que dois terços concordam que os dispositivos conectados têm o potencial de facilitar suas vidas diárias. 

No relatório da Deloitte UK de 2021 a perspectiva emergente da casa conectada e a interação dos consumidores com a Internet das Coisas ainda existem algumas barreiras que os impedem de comprar.

A propriedade de dispositivos conectados ainda é baixa. Embora mais da metade dos consumidores atualmente possua algum tipo de dispositivo conectado, a pesquisa constatou que dois terços (70%) não pretendem comprar um nos próximos 12 meses, destacando um desafio para marcas e varejistas.

Os ciclos de substituição de produtos domésticos desempenharam um papel significativo no crescimento da IoT – a maior parte da demanda por dispositivos conectados será liberada lentamente à medida que os consumidores substituírem aparelhos antigos e desgastados. 

Preço e percepções errôneas sobre o quão avançada é a tecnologia também são áreas-chave que varejistas e marcas podem tomar medidas para corrigir e incentivar os consumidores a comprar.

A sala de estar foi a primeira parte da casa a se conectar, e as vendas de smart TVs e alto-falantes sem fio continuam aumentando. A próxima etapa de crescimento provavelmente será na área de monitoramento e segurança doméstica, enquanto uma cozinha conectada virá mais adiante. 

As empresas podem precisar fornecer aos consumidores o impulso necessário para converter seu interesse em dispositivos conectados em compras reais.

As marcas que esperam ganhar uma fatia do mercado consumidor de IoT devem observar seu desenvolvimento à medida que as principais empresas de tecnologia se posicionam. 

Marcas de produtos e fabricantes de tecnologia precisam pensar além das especificações do produto, em como a vida diária do consumidor pode ser melhorada.

A falta de padrões universais para a fabricação de dispositivos IoT é um obstáculo importante a ser superado, mas se as marcas trabalhassem com empresas de tecnologia, o ritmo de desenvolvimento poderia acelerar.

A privacidade e a segurança dos dados do consumidor precisam ser abordadas. 

Fabricantes e empresas de software precisam garantir que as atualizações de aplicativos e do sistema operacional sejam seguras.

A comunicação precisa melhorar, as empresas precisam garantir que os consumidores entendam todos os benefícios e detalhes dos dispositivos conectados.

Faz sentido para você este mercado? Veja então como pode iniciar hoje mesmo o acesso ao setor de automação residencial em Portugal contando com nossa ajuda.

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Fonte: Atlantic Hub